quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Tecnólogos na mídia 1

Ops! Demorei um pouco, mas valeu a pena encontrei reportagens muito interessantes a repeito da graduação tecnológica e vou publicando aos poucos pra não ficar muito extenso e dar uma boa aprofundada nos temas.

A primeira reportagem é da Revista Ensino Superior do ano passado, mas continua muito atual e favorável aos tecnólogos. Ela diz que os cursos já foram confundidos com cursos técnicos, pouco valorizados no mercado e que eram só procurados por quem queria se formar "atrasado", ou seja, era voltado para pessoas mais velhas e ainda sem graduação. É verdade que essas situações continuam acontecendo o tempo todo, mas muita coisa melhorou. A reportagem destaca uma coisa muito importante: os tecnólogos criaram nichos de mercado que só eles conseguem preencher, e é essa a mina de ouro.

Segundo a reportagem: "O número de cursos superiores de tecnologia cresceu 96,67% entre 2004 e 2006, passando de 1.804 para 3.548 em todo o país, segundo dados do Ministério da Educação. Só no Estado de São Paulo, de 1998 a 2004, a quantidade de alunos ingressantes nas graduações tecnológicas aumentou 395%, de acordo com o Censo Nacional da Educação Superior realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)". Ou seja cada vez mais os tecnólogos vêm ocupando espaço no mercado de graduações e nos currículos dos profissionais e isso é muito importante para aumentar a divulgação dos nossos cursos.

Um grande diferencial dos tecnólogos apontado na reportagem é a questão de atenderem à demanda do mercado naquele momento. As grades de disciplinas não são fixas, elas mudam de acordo com a dinâmica do mercado, e nós sabemos que o mercado muda a todo momento. Nada melhor que fazer um curso antenado e que está fomanndo pessoas moldadas a isso. Esse foi um dos pontos que me chamou muito a atenção no curso, minha coordenadora, muito eficiente, diga-se de passagem, destacou no primiero dia que fazia pesquisas periódicas com os empresários (já que meu curso é voltado para essa área) para identificar as necessidades daquele momento e adaptar o curso a elas.

A aceitabilidade têm aumentado muito como destaca a reportagem: "O mercado reconhece bem. É um profissional que tentamos formar com espírito crítico para que seja criativo e auxilie na tomada de decisões onde vai trabalhar. Ele valoriza o trabalho em equipe e é uma pessoa de fácil aceitação pelo grupo", diz o responsável pela Comissão Permanente de Vestibular das Fatecs". Mas aquele ponto que eu já destaquei em posts anteriores voltou a ser citado:  "ofertas de emprego são maiores em áreas que não concorrem com as graduações tradicionais, de acordo com Elizabeth Guedes, pró-reitora acadêmica da Universidade Anhembi Morumbi. "As novas profissões são mais afeitas a esse modelo de curso, como gestão de redes ou de games. Todas as áreas em que profissões tradicionais não são fortes, os tecnólogos funcionam muito bem. Nas outras, como saúde, direito, engenharia, psicologia, é mais difícil conquistar espaço", afirma Elizabeth".

Concluímos que as graduações que fogem ao tradicional têm mais chance de oferecer sucesso aos formandos e que o número de tecnólogos vêm aumentando muito.

Mas nem só de novidades vivem os tecnólogos, velhos cursos podem ganhar uma nova roupagem, a reportagem exemplifica com o curso de Gestão de Turismo em detrimento do Turismo normal. Devo aproveitar esse momento para fazer propaganda do meu curso: Processos Gerenciais que é derivado da Administração. Outro curso mencionado é o da área ambiental (mais um nicho), certamente em decorrência da atual preocupação mundial com o meio ambiente e sustentabilidade. "Para Juper Laurindo Crispino, pró-reitor de graduação da Universidade Ibirapuera, os cursos voltados para o setor de serviços, como saúde, meio ambiente e turismo, são os que mais se destacam. "As pessoas querem viver bem e ter qualidade de vida. E tudo aquilo que reflete isso tem prosperado. A engenharia, que dominava os cursos tecnológicos, está voltada para o setor de produção e esse vem dando espaço para o serviço", explica Crispino."

A reportagem é grande e eu continuo no próximo post, quem quiser lê-la na íntegra no site da Revista Ensino Superior é só seguir o link a seguir, vale a pena: http://revistaensinosuperior.uol.com.br/textos.asp?codigo=11939

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