segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A função Social do Curso de Tecnologia

O curso tecnológico além de durar menos tempo que uma graduação tradicional, cerca de três anos, são muito mais baratos (em algumas universidades). Obviamente se é mais barato permite o acesso a mais pessoas e se dura menos tempo as pessoas têm mais chance de permanecer até o final do curso, afinal, a grande maioria que está na faculdade particular é pobre e precisa trabalhar para pagar a universidade, e vamos combinar que trabalhar em tempo integral e estudar com afinco não é moleza. Aliás, essa é mais uma inversão social do nosso querido Brasil, a grande maioria dos estudantes de faculdades públicas têm boas condições financeiras, e qual o motivo disso acontecer? Simples: pobre estuda em escola pública que tem um ensino bem fraquinho e aí na hora de fazer vestibular não se sai muito bem. Ao contrário aquele cara que estudou em escola particular a vida toda se sai super bem na prova e estuda por quatro anos de graça. Quem não tem dinheiro que se vire nos 30! É triste, mas é verdade. Talvez as coisas caminhem para um rumo  agora que os vestibulares estão aos poucos (muito aos poucos depois da prova do ENEM ser roubada, nosso querido Brasil, de novo!) sendo substituídos pelo ENEM, já era hora, né? Nosso vestibular é ultrapassado há muito tempo.
Pelas palavras do Gilberto Dimenstein esses cursos têm essa função social, de inclusão. De fato o número de graduados em tecnologia vêm aumentando a cada semestre. E os números apresentados por ele são bem animadores: quase 90% dos formandos das FATECS de São Paulo conseguiram emprego ao terminar seus cursos (epero entrar nessa estatística também). Isso porque como ele disse, esses cursos são mutio mais focados, mais voltados para o mercado de trabalho, e é exatamente isso que o mercado procura, pessoas focadas e que sabem executar bem uma tarefa, ao invés de saber um pouquinho de tudo e no frigir dos ovos não saber quase nada. Uma dica boa dada no áudio é o de escolher um curso que se relacione ao ponto forte da sua cidade ou de onde pretende-se trabalhar. Assim, em uma cidade com potencial em construção civil deve-se procurar algum curso com relação à engenharia. Então, fica a dica: pesquise o mercado antes de escolher seu curso, e isso é válido não só para o tecnólogo, mas pra qualquer tipo de formação. Em dado momento o Gilberto fala que a palavra tecnólogo é pouco conhecida no mercado e esse é o maior problema da formação tecnonológica como venho enfatizando nos posts anteriores. Mas, quanto mais pessoas fizerem e divulgarem o curso, mais conhecido ele será, portanto, graduem-se em tecnologia!

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