quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Comentário do áudio de Max Gehringer

E a resposta para a simples pergunta levantada pelos ouvintes de Max Gehringer é: não. Os cusrsos tecnólogos não têm o mesmo peso que os cursos de graduação tradicionais no mercado de trabalho.E é a pura e simples, nua e crua realidade. Max diz algo muito importante, que a exclusão explícita feita pela Petrobras, em edital de 2008, com os tecnólogos desencadeia uma aversão ainda maior por parte de outras empresas para com os profissionais que tem essa formação. E eu pergunto, como isso pode acontecer se a Petrobras é uma empresa estatal e os cursos de tecnologia são amplamente apoiados pelo mesmo Estado? Não deveria começar dele mesmo a iniciativa de quebrar esse tabu?

Vale ressaltar quando Max diz que os cursos de tecnologia não são uma graduação de dois anos e sim uma formação específica com currículo específico e que dá direito, na maioria da instituições de ensino superior, a uma pós. É exatamente isso que venho ressaltando, os tecnólogos não querem tomar o lugar dos cursos de quatro anos, mas se acomodar em outro lugar deixado por eles, nós temos uma formação específica, diferenciada do bacharelado e do técnico, cabem às empresas verificar qual dos três atendem melhor suas demandas. E isso deve ser feito de acordo com o conteúdo ministrado pelos diferentes cursos, da metodologia de ensino utilizada, e não pela quantidade de tempo que um aluno passa dentro de sala de aula. Até porque todo mundo sabe que quantidade não é qualidade.

Temos um duro caminho pra trilhar até que a nossa formação seja realmente reconhecida no mercado, mas não podemos desistir, quem sabe nossos filhos não terão oportunidades melhores?

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