Há poucos dias publiquei uma notícia de que empresas públicas não aceitam tecnólogos em concursos, além do áudio abaixo do Max que também fala do assunto. Agora, o Jornal O Estado de São Paulo divulgou uma matéria explicando porque isso acontece e achei interessante compartilhar. A reportagem destaca que o problema não é quanto ao mérito dos cursos de tecnologia, mas quanto a questões legais, afinal, os editais dos concursos exigem bacharéis. Uma das causas apontadas pelos entrevistados para essa demora é a comparação de cargas horárias entre as duas graduações em detrimento da análise curricular. "Ou seja, considera-se que um curso tecnólogo tem menos valor do que um curso convencional - e isso não é verdade, diz Marcus Soares, professor do Instituto Insper." Outro fator para esse "fenômeno" é de natureza corporativa: "Determinados conselhos profissionais e órgãos de classe não querem abrir mão da reserva de mercado para seus filiados. "Toda nova profissão tem dificuldade em se estabelecer. Isso vai melhorar com a ocupação dos espaços corporativos pelos tecnólogos", diz Angelo Cortelazzo, coordenador do Centro Paula Souza, que coordena as Fatecs em São Paulo."
Termino o post com a perfeita conclusão dada pelo jornal à questão: "(...)não faz sentido que os governos estaduais e federal expandam esses cursos, por um lado, e impeçam os formandos de disputar concursos públicos, por outro."
Link para a matéria: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101026/not_imp629937,0.php
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